sexta-feira, 10 de abril de 2020

LoveStory



5 anos

Eu, há aproximadamente cinco anos, estava começando a sair da bolha em que sempre vivi. Passei a experimentar “coisas de adulto”: saía à noite com minhas amigas sem dar muita satisfação pros meus pais, já dirigia pra “longe”, tomava umas brejas de vez em quando, estava num trabalho legal que enobrecia minha alma (mesmo ganhando 500 reais rs), passei a me posicionar politicamente. Enfim, vivia uma fase decisiva, mas também muito leve e feliz.

Foi nesse contexto que eu te vi pela primeira vez. Moreno, alto, bonito e sensual rs Era junho de 2014, se eu não me engano. Você, entregou os cardápios, perguntou se queríamos beber alguma coisa e eu só pensava em uma coisa: “me gusta”. Mas minha timidez me impediu de conversar com você.

Meses se passaram, mas, de alguma forma, eu não me esqueci de você. Em 30/08/2014 eu voltei no BeeW pra te ver. Estava lotado, mal dava para ficar lá. Foi então que a Isis, a pedido meu, se dirigiu até você para entregar meu número de celular gravado num guardanapo rs Se eu não me engano, você tentou me encontrar em meio à multidão, mas acho que não conseguiu.

Fiquei ansiosa naquela noite. Passaram-se algumas horas e eu já estava desesperançosa. Aí, de repente, você me manda uma mensagem. Meu coração acelerou. Te respondi e a gente foi conversando (lembro de ter relido essas primeiras conversas e ter achado engraçado seu jeito de falar). Marcamos de nos encontrar no dia 04/09/2014.

Nesse dia eu saí no meio do expediente sem dar qualquer satisfação aos meus chefes (amava trabalhar na DPU). Subi a haddock lobo com o maior frio na barriga que já senti na minha vida rs Me questionava: “o que eu to fazendo?”; “será que vai dar certo”; “sobre o que vamos conversar?”. Mesmo em meio a tantas dúvidas e de um certo medinho da gente não se entender, eu segui subindo a rua até chegar ao BeeW.

Você não estava no bar quando eu cheguei. Tive que perguntar por você para algum funcionário de quem eu já não me lembro. Aí você chegou. Quase morri, mas mantive a pose de que estava tudo tranquilo, como se eu estivesse super acostumada com esses encontros rs

Pra variar, não sabíamos o que faríamos, onde iríamos, sobre o que falaríamos rs Continuamos seguindo a rua até chegarmos em uma hamburgueria em alguma das esquinas da augusta. Você seguia com suas conversas sobre sei lá o que e eu mega travada. Você chegou a notar minha timidez e comentou que eu só olhava pra uma janela que ficava bem em frente à nossa mesa. Entre um de seus mini hambúrgueres coloridos, você pediu pra que eu me aproximasse e foi aí que nos beijamos pela primeira vez.

Eu estava envergonhada demais pra qualquer coisa, mas naquele beijo eu me senti confortável...como se eu tivesse certeza de que estava indo na direção certa. Como todos os seus beijos, aquele foi maravilhoso. Me lembro de sentir seus lábios pela primeira vez, carnudos e macios. Acho que ficamos uns 5 minutos nos beijando sem parar.

Mais relaxada, começamos a conversar mais. Foi então que eu fiz a fatídica pergunta: “você me acha japa?”. Você me olhou com uma cara estranha e disse que não sabia dizer ainda, porque não nos conhecíamos tão bem. Não tinha entendido sua resposta. Então comecei a pensar comigo mesma por qual razão você teria respondido aquilo, até que perguntei o que você tinha entendido da primeira vez. E você respondeu: “se eu te acho chata?!”. Dei risada e corrigi a pergunta, à qual você respondeu que sim. Que eu era branquinha, dos cabelos pretos e olhos puxados. Eu neguei minha ascendência japonesa e revelei que todos achavam o contrário. Conversamos mais um pouco e deixamos o restaurante.

Passamos a andar sem rumo pela paulista. Conversamos sobre várias coisas: esportes, eleições, gostos pessoais, etc. Até que, passando em frente à TV Gazeta, fomos gravados por uma equipe de reportagem que, mais tarde, descobrimos ser do programa Mais Você apresentado pela Ana Maria Braga. Eu percebi que estávamos sendo filmados e “fechei a cara” para, numa frustrada tentativa, afastar as câmeras de nossa direção. A reportagem era sobre furto de celular. Naquele exato momento você estava abraçado comigo falando com o Weltinho ao celular. Tudo culpa do Weltinho rs Seguimos andando até chegarmos ao shopping Pátio Paulista. Curiosamente esqueci o que fizemos depois: não sei se fomos ao cinema, se voltamos até o BeeW a pé...só tenho certeza que nos beijamos mais algumas vezes rs

Nosso primeiro encontro tinha terminado. Não sei qual foi sua impressão, mas a minha tinha sido perfeita. Você era o cara com quem sempre sonhei. Não tinha mais dúvidas e medos. Foi simplesmente perfeito e então me apaixonei.

Mantive uma postura mais descolada nos dias seguintes, dando alguns intervalos longos entre nossas conversas, pra não demonstrar minha enorme vontade de ficar com você o tempo todo. Acho que você fez o mesmo. Lembro de conversar com a Kowalski sobre tudo o que estava acontecendo durante os intervalos das aulas. Que saudade!

Depois disso, seguimos nos falando e nos encontrando até hoje (quem diria?). Essa história linda aconteceu há 5 anos, 5 meses e 4 anos, período recheado de muito amor, respeito, carinho, aprendizagens, compreensão, companheirismo, paixão e situations rs

E sabe qual é o desfecho da história? Que eu não me arrependo de cada segundo ao seu lado, de cada beijo trocado, de cada conversa, de cada cafuné, de cada briga, de cada viagem, de cada desejo. Nada! Sou uma pessoa mais completa depois de tudo o que vivemos e do que ainda temos pra viver.

Eu te amo cada dia mais!

Leve sempre com você meu amor puro e eterno.

Bruna ❤


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